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Um dos escritores ingleses mais lidos, convertido ao catolicismo no século XIX, é sem dúvida Chesterton. Este autor falou da necessidade de uma “Teologia do Riso”. Para ele, a criatividade e o humor estão entre as mais importantes armas para a evangelização. Acreditava que as pessoas eram, na sua essência, decentes e também acreditava que se devia olhar a vida como algo alegre. Cada vida é uma história contada por Deus e uma história que, apesar dos seus sofrimentos acidentais, tem um final feliz! O riso é tão divino como as lágrimas, insiste o escritor. E refere que o oposto de divertido não é sério, mas o aborrecido. Perguntava: “Vamos, realmente, atrair as pessoas com semblante pesado e mau humor?”
No final da sua obra, Ortodoxia, traduzida em português, refere que a alegria é o gigantesco segredo do cristão.
Uma parábola com bom humor:
Num autocarro, de gente de terceira idade, a meio da viagem para Fátima, uma das idosas, muito ternamente toca no ombro do motorista, e oferece-lhe um punhado de amendoins descascados. Surpreendido, este agradece a oferta e come-os com muita satisfação. Passados cinco minutos, a velhinha, de novo, volta a dar outra mão cheia de amendoins, cheia de boa vontade, e novamente o motorista agradece a boa vontade da idosa. Cinco minutos mais tarde, outra dose ainda maior, foi oferecida ao condutor.
Após a chegada, e depois de lhe terem oferecido várias vezes amendoins, o motorista pergunta:
- Diga-me lá avózinha, porque foi tão gentil comigo, em dar-me tantos amendoins, quando poderia ter dado também aos seus 40 amigos e companheiros de viagem?
- Não jovem, nós não temos dentes para mastigar!!!
Nós só chupámos, no início da viagem, o chocolate que os cobria !!!???
O bom humor é um bom ingrediente para se praticar o amor fraterno!